O Educador Musical no
Brasil
Com base nas entrevistas e pesquisas feitas na internet, no nosso entendimento
o aluno só tem a ganhar com a educação musical, pois com a presença desta matéria
nas escolas, o aluno desenvolverá algumas habilidades que ele não possuía com a
inexistência desta matéria em seu currículo escolar.
Sendo assim, tendo um contato direto com a música na escola, o
aluno tende a ascender socialmente e a construir sua identidade, desenvolvendo
ainda percepção, sensibilidade, valores éticos e estéticos. Se tornando uma
pessoa mais sensível e criativa, não se tornando uma pessoa fechada, com
pensamentos pequenos, com medo ou vergonha de se comunicar ou de falar em
público. Se tornando uma pessoa com mais capacidade de enfrentar os desafios
cotidianos dessa sociedade cada vez mais competitiva.
Mas isto não depende simplesmente do educando, depende também do
educador musical. As escolas vão necessitar de educadores com uma boa formação,
que saibam ministrar aulas que prendam o interesse do aluno. Só assim estas não
se tornaram apenas diversão e lazer e sim uma matéria com um peso curricular
semelhante a português, matemática e todas as outras fundamentais para a
formação deste cidadão.
Lendo sobre o projeto de lei que torna obrigatória a matéria educação
musical no currículo escolar, pode-se entender que foi vetado o termo sobre o
educador musical ter formação específica, tendo como base o conceito de que no
Brasil temos diversos profissionais na área musical, mas sem formação ou
diploma que possibilitariam aos mesmos ministrar aulas em escolas. Mas estariam
estes profissionais musicais realmente prontos para estar ministrando aulas
para nossos alunos¿ Principalmente neste
início desta nova disciplina curricular, que necessita mostrar a toda nossa sociedade
que a educação musical é uma matéria de extrema importância para a formação dos
nossos alunos. Pois a falta de entendimento sobre o que vem a ser educação
musical causa certa incerteza se esta matéria é realmente necessária no
currículo escolar. Ela poderia ser vista como algumas matérias que tem um
conceito como desnecessárias na formação estudantil.
Como pai e amigo de vários alunos do ensino fundamental e médio,
já ouvimos varias vezes eles perguntarem para que serve educação física,
geografia, filosofia por exemplo, no início sem ter muita informação, nos
fazemos a mesma pergunta, só com o
passar do tempo e vendo que todas as matérias escolares tem uma importância
específica para a nossa formação e para o nosso viver, que conseguimos entender. Portanto, como alguns dos mais novos
estudantes de educação musical, esperamos nos tornar aptos para ministrar aulas
excelentes aos nossos alunos, e conseguir esclarecer de vez essa questão sobre
a importância desta nova matéria curricular.
Através das entrevistas com os professores Daniel Gonh e Isamara
Alves Carvalho, compreendemos diversas coisas sobre a função do educador
musical, e achamos muito interessante a parte sobre educação à distância, pois
nos sentimos bastante favorecido com
esta nova modalidade, ao contrário do que pensávamos anteriormente, que um aluno na modalidade a
distância poderia ser visto como inferior a outro com formação na modalidade
presencial. Compreende-se que este contato virtual direto, nos auxiliará
bastante no futuro, quando necessitarmos
interagir com alunos de várias faixas etárias que convivem diariamente com esta
tecnologia que pode ajudar e muito a educadores e educandos.
Tendo em vista que a educação musical pode abranger diversas
áreas, poderia o educador musical oferecer aulas de música a pessoas de faixa
etária mais avançada, possibilitando que estas tenham um conhecimento novo
sobre o assunto, podendo desenvolver habilidades que não tinham e o aprendizado
de um instrumento musical, fazendo deste aprendizado um meio de aumentar a autoestima,
a coordenação motora, a sensibilidade, a comunicação, a socialização e a
criatividade. Adicionar a música na vida das pessoas da terceira idade pode
lhes proporcionar bem estar e melhorar a qualidade de vida, em algumas instituições
pode se notar a presença da música inserida nas atividades da terceira idade, a
AFESC São Carlos é um exemplo disso.
Concluímos então, que a função do educador musical no Brasil
abrange uma área muito extensa, e que há sim uma necessidade de uma formação específica
para que ele possa exercer sua função com competência formando alunos mais
capacitados.
Referências
Bibliográficas:
MAFRA
FILHO, Francisco de Salles Almeida. Lei 11.769, de 18/08/2008.
Disponível
em<http://www.abdir.com.br/doutrina/ver.asp?art_id=&categoria=
Educacional > Acesso em :25 de
nov. de 2011
MAFRA FILHO, Francisco de Salles Almeida. A Lei 11.769, de
18/08/2008 e a música na educação básica brasileira. Conteúdo Jurídico, Brasília-DF:
22 mar. 2010. Disponível em: <http://www.conteudojuridico.com.br/?artigos&ver=2.26374>.
Acesso em: 25 nov. 2011.
OLIVEIRA, G. A. - O ensino de música no Brasil: fatos e desafios.
Revista da UFG, Vol.7,No.2,dez.,2005,online.Disponívelem:<http://www.proec.ufg.br/revista_ufg/45anos/Y-ensinomusica.html >